Não se podem esconder os impactos negativos da COVID-19 na atividade da globalidade das empresas, com extraordinária incidência no setor da moda, em que se prevê uma quebra de 50% do volume de negócios durante o ano de 2020 e uma retoma lenta e gradual. Da suspensão de encomendas e subsequente lay-off, à reconversão das linhas produtivas e surgimento de novos nichos de mercado, o setor reinventa-se criando as bases para uma maior resiliência. Como será o futuro e o que se pode aprender com tamanha crise são questões centrais tanto para o retalho como para todas as empresas que integram as cadeias de aprovisionamento globais.
Ontem, o jornal Portugal Têxtil divulgava que "uma coligação abrangente de ativistas dos direitos humanos e dos trabalhadores e de comércio justo, proteção ambiental e transparência está a pedir à Comissão Europeia (...) e aos Governos de países da UE para apoiar uma estratégia ambiciosa que afirmam ser capaz de «começar um redesenhar mundial do modelo de negócio estragado da indústria têxtil para o mundo pós-coronavírus» (...), apelando a um novo modelo de prosperidade com base na sustentabilidade e proteção da biodiversidade."
Queremos acreditar que estamos no início de uma nova era, em que as boas práticas de gestão serão finalmente recompensadas e os retalhistas terão mais cuidado na organização da sua rede de fornecimento.
Na Fafedry já estamos a trabalhar para que a sustentabilidade seja mais que um desejo ou soundbite. As nossas práticas já são certificadas pela GOTS, OCS e RCS, e estamos em processo de certificação pela ISO9001, ISO14001, ISO45001 e NP 4469-1.
Temos a sustentabilidade como um compromisso efetivo e fazemos a nossa parte, que nunca será suficiente. Bom regresso.
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